Para que neste dia não nos esqueçamos dos iniciadores de conquistas que ainda são só uma parte das que se devem de alcançar. Para que neste dia não nos esqueçamos dos que não têm trabalho ou exercem-no em condições infra-humanas como: os emigrantes explorados por “empresários” sem escrúpulos, todos os que tem de fazer grandes percursos para o trabalho e que exercem-no com a falta de condições de higiene e segurança.... NÃO NOS ESQUEÇAMOS A EXPLORAÇÃO DA MULHER. Não nos esqueçamos daqueles que tem de património tanto ou mais que o PIB de países como Portugal , porque CONTRA ELES a luta tem de continuar. Não nos esqueçamos de todos aqueles como o presidente da Câmara de Alcobaça que se passeia e desloca num carro, com gasolina e motorista, pagos por todos nós, não declara os impostos, há sete anos ,como foi referenciado pelos jornais. Ofendendo com a atitude todos os portugueses que trabalham de forma honesta. E não nos esqueçamos, neste caso particular, que os partidos da oposição na assembleia municipal de Alcobaça omitiram o assunto ou desviaram a atenção.
Links sobre a historia do 1º de Maio.
http://increvablesanarchistes.org/articles/avan1914/1mai1886_chicago.htm
http://www.herodote.net/dossiers/evenement.php5?jour=18860501
12 comentários:
Reflectindo bem nos problemas laborais, nos que foram resolvidos e nos que persistem, interroguemo-nos PORQUÊ?
Celebremos o 1º de Maio
Comemora-se hoje o dia do trabalhador em recordação da manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América em 1886.
Durante o dia, por todo o País, para não dizer o Mundo, iremos ouvir palavras bonitas, mas que pouco têm de substância a não ser a preocupação de ganhar mais, a subsidiodependência. É de lamentar que ninguém venha lembrar aos trabalhadores que é preciso ética, profissionalismo, vontade de melhorar a formação, para obter mais eficácia e produtividade e dessa forma, contribuir para o êxito da empresa do qual resultará a capacidade de pagar melhores salários e servir melhor os clientes.
Sem uma boa competitividade, a empresa não terá capacidade para remunerar mais os seus colaboradores, a par de uma justa retribuição do investimento (que não deve se exagerada, mas apenas na medida mais adequada).
Gosto de ser optimista e indicar saídas válidas, construtivas para os vindouros poderem ser mais felizes, mas não é fácil, porque, infelizmente, a realidade não está a ser conduzida por directrizes éticas e morais, com o culto da responsabilidade, dos deveres ao lado dos direitos...
Temos de procurar ser coerentes, lógicos, realistas e justamente exigentes para connosco e para com patrões e dirigentes. Todos temos direitos e deveres, que devem ser conjugados numa harmonia equilibrada. Um pouco de utopia é conveniente para acicatar o progresso, mas não podemos concentrar todas as energias em utopias totalmente irreais que nada de concreto nos trarão. Não devemos ignorar as circunstâncias, quando queremos construir algo de real, útil e conveniente para a sociedade actual e vindoura.
Um abraço
A J S
Caro A. João Soares, Concordo com aquilo que diz mas sobre o ponto de vista empresarial Portugal não é exemplo porque a mentalidade do empresário português não é a de criar riqueza é GANHAR RIQUEZA PESSOALMENTE. E esta atitude tão diferente, dos países do norte da Europa, reflecte-se em todo a orgânica empresarial com graves problemas na economia nacional. Muitos dos nossos empresários são movidos pelo desejo do lucro fácil exploram descaradamente os colaboradores e se são emigrantes pior ainda. Não é novidade para ninguém esta realidade que tanto jornais a televisão e rádio dão Ecos. Não posso falar em ética e profissionalismo quando na classe empregadora ela não existe. nem agora nem nunca. Isto não quer que não haja empresários exemplares, mas são poucos em Portugal e segundo parece as leis portuguesas não ajudam nada. Talvez aquilo que propõe “Ética e profissionalismo” “deveres e obrigações” deviam de ser dadas primeiro pelos empregadores para que houvesse reciprocidade de valores mas não é assim. Veja como se lapidaram subsídios comunitários por empresários e políticos, alguns conluiados, para vermos esses dinheiros aplicados em carros de alta cilindrada, piscinas e vivendas particulares. E muito desse dinheiro era para formação. Não se compreende como se fazem fortunas e em três dias etc. Como pode haver ética ou profissionalismo quando um trabalhador que procura melhorar na sua formação e está abrangido por leis que o salvaguardam é o próprio patrão que não permite ou deixa ir fazer uma frequência ou frequentar aulas, na universidade porque isso colide com o interesse da empresa. Em que ficamos, no lucro fácil do empresário na exploração do trabalhador ou numa economia estagnada por falta de cultura empresarial e por falta de formação humana e qualificação...onde cabe a ética em todo isto?
Cordialmente
António Delgado
Olá António,
Vou entrar neste debate tendo como referência o conhecimento que adquiri ao longo dos anos em que trabalhei como Técnica Superior de Emprego.
Começo por afirmar a perigosidade de se tomar o todo pela parte.
Quando afirmas categoricamente "(...) Não posso falar em ética e profissionalismo quando na classe empregadora ela não existe, nem agora nem nunca(...)" estás a generalizar comportamentos, quanto a mim de uma forma errada, apesar de, no nosso país se terem cometido grandes atrocidades no campo laboral e da aplicação dos apoios financeiros vindos do Fundo Social Europeu.
Infelizmente e, para mácula da honra dos empregadores honestos - que existem e são muitos por este país fora - registaram-se muitos dos factos que descreves mas, a verdade é que, também se registaram e continuam a registar evoluções muito positivas nas mentalidades e práticas empresariais e laborais.
Este tema não pode dissociar-se do tema por mim apresentado anteriormente - A ÉTICA.
E, comportamentos éticos exigem-se a empregadores e a trabalhadores.
Tu que és trabalhador e observas princípios de rigor, honestidade e integridade no exercício da tua profissão, conheces decerto trabalhadores que não observam estes princípios com o mesmo rigor ou medida... Mas, isso não faz dos trabalhadores em geral maus trabalhadores. Apenas os distingue...
Ora,o que precisamos verdadeiramente é que, tanto trabalhadores quanto entidades empregadoras, evoluam no caminho do profissionalismo, da responsabilidade e responsabilização individual e colectiva, enfim... da melhoria contínua com vista ao engrandecimento humano, social e económico do nosso país.
Uma boa noite para todos,
Alzira Henriques
uiii tan explotados que han sido los trabajadores, solo que hoy tenemos mas leyes que nos proteguen
un abrazo grande, besitos
besos y sueños
Caro António,
Peço-lhe licença para aqui divulgar, e pedrir-lhe que divulgue e que não deixe de participar, no evento que o José Alberto Vasco tomou a seu encargo, e que me parece ser uma boa ocasião para trocar ideias e impressões sobre esta nóvel actividade bloguística.
Fica aqui pois uma cópia do post que achámos por bem colocar no Blog do Bazar das Monjas de Coz:
Falar de Blogs em Alcobaça
Por iniciativa e graças ao incansável José Alberto Vasco, que nestas últimas semanas tem andado num autêntico corropio, decorrerá em Alcobaça no próximo dia 12 de Maio de 2007 entre as 15 e 30 e as 18 e 30, o evento A BLOGOSFERA ALCOBACENSE DESCE À CIDADE... NA ESCOLA ADÃES BERMUDES! Esse evento pretende ser um encontro entre blogues e bloggers alcobacenses, sendo aberto a toda a comunidade e a todos os que nessa tarde queiram confraternizar e trocar ideias com alguns dos mais conhecidos bloggers alcobacenses. Naquele evento será também incentivada e apoiada a criação de novos blogues alcobacenses, que no mesmo dia e no mesmo local contará com um computador essencialmente destinado a esse efeito. Até esta data está já confirmada a presença de vários bloggers alcobacenses, estando o evento aberto à participação de todos, pelo que quaisquer contactos com a organização do evento poderão ser feitos para o seguinte e-mail: javasco@sapo.pt
A Rádio Cister dedicará também no próximo Sábado dia 5 de Maio o seu Programa Publicamente, da autoria da jornalista Piedade Neto, integralmente ao encontro de bloguers alcobacensesa este assunto da blogosfera alcobacense. O programa vai para o ar entre as 12 e as 13 horas, e para participar nele o Bazar das Monjas de Coz teve a honra de ter sido convidado. Nesse Sábado, além da Raquel Romão, estarão também os bloggers José Alberto Vasco (blogue Nas Faldas da Serra), Mário Bernardes (blogue MBlog) e Valdemar Rodrigues (blogue Ortogal).
É muito salutar a tua entrada no debate, Mas não tiro um virgula nem nenhum ponto ao meu comentario e não interpretes isso por teimosia. Parece-me que não reparas-te bem no que escrevi, vou repetir: “ Não posso falar em ética e profissionalismo quando na classe empregadora ela não existe. nem agora nem nunca. Isto não quer que não haja empresários exemplares, mas são poucos em Portugal e segundo parece as leis portuguesas não ajudam nada”. Como se depreende não é assim tão generalizada a minha afirmação porque há a ressalva em que baseias a tua argumentação. E como sabes não sou eu que o digo, são quase todos os sociologos portugueses, é a propria CE e a OCDE. Não temos tradição empresarial nem formação.Isto também não quer dizer que não estejamos no inicio. Mas sabes que em Portugal, confundem-se conceitos, até se designa empresarios ou auto designam-se empresarios trabalhadores individuais e em auto emprego. Esta designação de empresarios só é comparavél à psicose do Eng e Dr. Todos são. Mas o ridiculo é tanto, que o próprio presidente da Camara de Alcobaça, pessoa muito esclarecida como todos sabem, numa das suas vacuas mensagens, num boletim municipal e se a memória não me falha, afirma que em Alcobaça surgem não sei quantos empresários por dia. Pelas minhas contas o numero era colossal ao ano e este multiplicado pelo tempo que esta no poder Alcobaça podia ser o espaço do planeta onde mais empresarios se sediavam por metro quadrado. O que vale é que o ridiculo não mata... pelo menos valha-nos isso, porque a cultura é muita pelos lados daquela cabecinha!
hola Freyja!
Leyes sim que se cumpran tiengo dudas...por lo menos aqui en Portugal.
besitos
António
Caro Ortogal Deixo-lhe a mesma mensagem que deixei nos Ecos e Comentário é claro que divulgarei , mas na próxima semana, mais junto ao evento. Sobre a minha participação talvez seja um pouco complicado dado que tenho uma serie de coisa em mãos e o mes de Abril, tal como tinha dito ao JAV, no final de 2006 ou principio de 2007 era o periodo mais folgado. De Maio até Dezembro o meu tempo irá ser apertado. Hoje mesmo cheguei à universidade e deparo-me com um inesperado "problema"que tenho de resolver até ao dia 15 rigorosamente... responsabilidades institucionais.
Um abraço.
António
1º de Maio dia do trabalhador
Maio de 1974. Por todo o País, milhares e milhares de portugueses sairam á rua irmanados pelos mesmos ideais e pelas mesmas esperanças.
Em Lisboa, o Povo, todo junto, culminou a sua manifestação no Estádio do mesmo nome.
Nos anos que se seguiram, as manifestações do 1º de Maio continuaram, mas o Povo, já dividido, comemorava-as em sitios diferentes, consoante o partido que as convocava.
1º de Maio de 2007. Continuam as manifestações divididas mas com muito menos Povo, pelo menos assim se viu pelas televisões.
O desemprego aumenta e a fé vai-se perdendo. As desigualdades e as injustiças sociais vão minando a coragem das gentes.
Este País, que antigamente era uma quinta de dois ou três patrões, passou agora a ser pertença de vinte ou trinta. Umas vezes uns, outras vezes outros, lá vão dividindo entre si a gerência da propriedade.
O português, trabalhador da quinta, tem de trabalhar até aos 65 anos para ter uma reforma de miséria. Eles, os patrões bastam-lhes meia dúzia de anos para se reformarem com chorudos valores ao fim do mês.
E até se dão ao luxo de acumularem reformas e vencimentos.
O trabalhador nem um emprego consegue ter, e quando fala em acumular, só podem ser dividas e rugas.
É preciso que não percamos a vontade de sermos LIVRES, é preciso que a gaivota continue a voar.
Eu ainda acredito mas as forças vão faltando e a fé vai morrendo aos poucos.
Por fim, gostaria de fazer um pequeno comentário a propósito dos empresários portugueses.
Seguramente que haverá muitos competentes, honestos, dinamicos e empreendedores, mas infelizmente tambem haverá muitos que de empresários só têm o nome. Investem hoje mas querem o reembolso do capital investido ontem e com os respectivos lucros.
De quem é a culpa? Não sei, se calhar de todos nós um pouco.
Também não posso deixar de reconhecer que muito trabalhador, aquilo que quer não é trabalho, é emprego. As amplas liberdades turvaram a mente de muitos.
Por vezes, a troco de uns tostões se esqueceram as regalias sociais, nomeadamente o direito á educação, á assistência médica, a uma reforma condigna, etc etc etc. Algumas delas que se foram ganhando após o 25 de Abril, estarão hoje moribundas.
As culpas, no fim de contas, estarão até repartidas em muitas situações.
Assite-se cada vez mais a uma forte centralização de poderes e capitais e precisamos todos de estar muito atentos porque com se diz pelo Alentejo: " eles andem aí"
José Gonçalves
Caros Amigos,
Há uma distinção para vós no
http://wwwquerubimperegrino.blogspot.com/
Se for do vosso agrado, façam-na seguir.
Beijo cúmplice
desculpem mas não estou de acordo com muitas das coisas que aqui foram ditas.
o problema não está só nos empregadores. todos conhecemos casos de funcionários que não se incomodam com a hora de entrar e estão, sempre, a olhar o relógio `a espera da hora de sair.
no meio tempo, pouco produzem.
sem produção não há riqueza e sem riqueza, não há firma que aguente.
o problema não está na liberdade que se deu, de repente, ao povo português, está na má interpretação da palavra Liberdade.
talvez porque a maior parte dos que lutaram por ela já não existam ou foram, propositamente desacreditados e, hoje, temos muitos produtos da nossa geração a não saberem gerir nem empresas, nem comportamentos e pior...nem sentimentos!
o que me custa é que foi a nossa geração que os educou assim - falta de orientação, decerto, mas temos de assumir os nossos erros e explicar aos mais novos que errámos, onde errámos e onde, em conjunto, os podemos melhorar.
Cara Lucia Duarte
Estou de acordo com o que diz, mas talvez nos tenhamos esquecido de explicar o significado dessa palavra mágica: LIBERDADE.
Há realmente muito para fazer.
Um abraço
José Gonçalves
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