sábado, 31 de março de 2007

A Nova Bitola de avaliação


Os tempos estão a mudar e as regras de trabalho encontram-se em mutação. Somos hoje avaliados por uma nova bitola. Não apenas pela nossa inteligência ou pelas nossas habilitações mas também pela forma como nos gerimos a nós próprios e aos outros.
Esta bitola aplica-se cada vez mais na escolha de quem é admitido, e de quem não o é, de quem sai e de quem fica, de quem é preterido e de quem é promovido.
As novas regras determinam quem tem maior probabilidade se se tornar um profissional excelente e quem está mais sugeito a descarrilar. E independentemente da área em que estejamos a trabalhar no momento, medem as caracteristicas que são cruciais para o valor da nossa candidatura a promoções ou a empregos futuros.
Estas regras pouco têm a ver com aquilo que na escola nos disseram que era importante ; as habilitações académicas pouca importância têm neste padrão. Parte-se do principio que as pessoas já têm toda uma aprendizagem básica suficiente , então a avaliação das pessoas vai centrar-se nas qualidades pessoais , como a iniciativa a empatia , a adaptabilidade e a capacidade de persuasão, a competência , enfim um conjunto de caracteristicas que vão ser necessárias para que uma pessoas possa saber qual a direcção que deve dar à sua carreira profissional, podendo tornar-se assim uma pessoa util á sua familia e porque não, á sociedade em que está inserido.
Infelizmente em Portugal tudo isto ainda nos passa um pouco ao lado. A inveja, o deixa andar e a incompetência, o compadrio andam ao nosso lado e são certamente um entrave ao nosso desenvolvimento.
Se é um pouco assim nas empresas de pequena e média dimensão as grandes organizações têm já outros mecanismos em que se promove um clima de competências forçando os menos capazes ou menos interessados, a pedalar com mais intensidade , para que possam sobreviver e contribuir para o todo da organização.
Infelizmente pouco ou nada disto se passa com a classe Política , raramente não são os mais capazes que seguram as rédeas do poder. Vejam os Autarcas que estão ao nosso lado!
O cidadão mais atento pode ver o que se passa com as classes partidárias, e é uma tristeza o que se vê, pessoas que já foram até ministros e outras coisas mais, terem comportamentos morais e cívicos que não seria pensavel esperar de pessoas menos instruídas. É o que temos , mas este marasmo tem que mudar.
É nossa obrigação e dever, lutar para que sejam sempre os melhores a ocuparem os cargos que de uma maneira ou de outra, nos vão afectar positivamente , ou se forem menos válidos , será sempre de efeito negativo para todos nós.

Vamos á luta.

segunda-feira, 26 de março de 2007

A União Europeia e o QREN


Fez ontem precisamente 50 anos, que em Roma foi assinado o Tratado que instituiu a Comunidade Económica Europeia.
Iniciou-se, então, o fim da Europa das fronteiras, das divisões e o início da paz, da liberdade, da democracia, da tolerância e da solidariedade.
Muitas são já as etapas da formação e consolidação da União Europeia, mas sempre norteadas aos princípios e linhas orientadoras do Tratado de Roma.
Portugal, juntamente com a Espanha, entram para a CEE em 1 de Janeiro de 1986.
Para a actual UE, várias foram as alterações que se fizeram sentir após a nossa adesão. Foram já vários os programas de apoio comunitário que Portugal usufruiu, alguns nem sempre bem aproveitados.
A nível regional, o Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) 2007-2013, é a nossa derradeira oportunidade…
O QREN, assume como grande desígnio estratégico a qualificação dos portugueses e das portuguesas, valorizando o conhecimento, a ciência, a tecnologia e a inovação, bem como a promoção de níveis elevados e sustentados de desenvolvimento económico e sócio-cultural e de qualificação territorial, num quadro de valorização da igualdade de oportunidades e, bem assim, do aumento da eficiência e qualidade das instituições públicas.
A prossecução deste grande desígnio estratégico, assenta em três domínios essenciais de intervenção: o potencial humano, os factores de competitividade da economia e a valorização do território.
No que concerne a este último domínio, e que está nas mãos das autarquias, a Agenda Operacional para a Valorização do Território visa dotar o país e as suas regiões e sub-regiões de melhores condições de atractividade para o investimento produtivo e de condições de vida para as populações.
Abrange as intervenções de natureza infra-estrutural e de dotação de equipamentos essenciais à qualificação dos territórios, e ao reforço da coesão económica, social e territorial.
Esta Agenda acolhe como principais domínios de intervenção: o Reforço da Conectividade Internacional; das Acessibilidades e da Mobilidade; a Protecção e Valorização do Ambiente; a Política de Cidades; e, ainda, as Redes de Infra-estruturas e Equipamentos para a Coesão Territorial e Social.
Alcobaça não pode perder esta oportunidade!